Um dos costumes mais difundidos é proteger-se contra o mal olhado e inveja portando amuletos, entre os quais um dos mais comuns é a figa. Acredita-se que a origem de seu nome vem da madeira de figueira que se utilizava para a fabricação das primeiras figas.
Esta mão com o punho cerrado tem sua origem nos antigos cultos fálicos da África e Ásia. Desde a Roma antiga atribui-se a ela o poder da reprodução, a sedução do sexo oposto e a
proteção contra a esterilidade e a impotência. No Brasil, onde chegou através dos africanos escravizados, é um símbolo de sorte (colocada na carteira atrairá dinheiro) e proteção contra o mal olhado.
Quem deseja chamar o amor deve portar uma figa vermelha como
um broche ou também em uma pulseira colocada no pulso esquerdo.
Se a figa for perdida é sinal de que há inveja e ciúmes.
O melhor é substitui-la por uma nova. Acredita-se que o punho cerrado
com o polegar colocado entre os dedos índice e médio representam uma
penetração.
Durante a conquista européia, os sacerdotes católicos
proibiam sua posse, ao ver neste amuleto um símbolo pagão, mas a
crença na figa e seus poderes já estava muito arraigada no povo brasileiro pelo que se seguiu utilizando até nossos dias.
O poder vem marcado pelo material
do qual é feita, se é de ouro atrairá mais riquezas, a de azeviche protege contra a inveja e a vermelha, além de proteger contra o mal olhado, favorece o amor, a fertilidade e o bom sexo. Mas atenção, se cair no chão e ficar alguma marca, indica
que fizeram algum malefício ao dono da figa.
