Segundo Homero, Circe (Kirke) teria sido uma deusa. Outras fontes dizem que ela era uma Deusa menor, mais perto de uma ninfa ou uma bruxa. Filha de Hélios, o Deus Sol, e Perseis, uma ninfa da água.
Seu irmão era Aetes, o guardião do Velo de Ouro. Alguns contos fazem-lhe a filha de Hecate e irmã de Medéia. Outros pensam que ela pode ter sido apenas uma sacerdotisa de Hecate.
Sendo conhecida como uma feiticeira poderosa e sedutora, seu mito mais conhecido é na Odisséia. Ela teria convidado para uma festa em sua morada a tripulação de Ulisses depois de suas viagens. Sem o conhecimento do grupo, Circe adicionou à comida uma de suas poções mágicas, e depois de terem comido ela usou sua varinha para transformá-los todos em porcos.
Tiveram três filhos, Argios, latinos e Telegonos. Ulisses ficou na ilha com Circe, bebendo vinho e entregando-se a ela. Esta foi a promessa que ele fez para que seus homens pudessem ser libertados.
Circe viveu na mítica ilha de Aiaia onde tinha ninfas como suas assistentes. Ela era muito hábil no poder da ilusão, criando beberagens mágicas e também foi experimentada na arte da necromancia. Teria sido muito bonita com cabelo escuro trançado. Circe nos fala:
"Depois da dor, vem o saber
do saber, surge o crescimento
O crescimento nos leva a transformação
Da transformação, emana o poder".
São ervas sagradas de Circe a erva-moura (Solanum nigrum), bem como a mandrágora e a prímula. Ela é especialista na arte da ilusão, metamorfose, e alteração da mente. Circe é dotada de muitas artes ardilosas e destreza. Algumas de suas pedras sagradas são a jade verde e o perídoto, que é a cor de seus olhos. Seus símbolos são a varinha e o caldeirão. Ao preparar uma poção mágica, chame por Circe; quando quiser uma metamorfose em sua própria vida, invoque Circe. Ela pode doar muito poder a qualquer trabalho mágico.
