Há
muitas hipóteses sobre o nascimento da deusa. Alguns afirmam que surgiu a
partir do sêmen de Urano, deus do céu, quando seus órgãos genitais caíram no mar
a partir de castração sofrida por seu filho Cronos, para reivindicar Gea, sua
mãe, e esposa de Urano. Outra hipótese é que ela nasceu de uma concha saída do
mar.
Afrodite rege o amor, a sexualidade, a sensualidade, o desejo, os jardins, o casamento, a fertilidade, a guerra, a vitória, a afeição, o flerte, os encontros furtivos, os afrodisíacos, a natureza, a beleza física, a liberdade sexual, e a morte em vida.
Afrodite rege o amor, a sexualidade, a sensualidade, o desejo, os jardins, o casamento, a fertilidade, a guerra, a vitória, a afeição, o flerte, os encontros furtivos, os afrodisíacos, a natureza, a beleza física, a liberdade sexual, e a morte em vida.
Invoque Afrodite para atração, paixão,
beleza, vitória, fertilidade, luxúria, batalha, regeneração, erotismo, feitiços
de amor, beleza física, magia sexual, liberdade sexual, e santidade do
casamento.
Ela também pode ser invocada para atrair amor, ter amantes, proteger
marinheiros, desrespeitar convenções, apaixonar-se, aumentar a autoestima,
sobreviver ao casamento com um parceiro inadequado, e para amar e deixar um
homem.
Seus símbolos incluem a concha de vieira, concha em espiral, espelho,
favo de mel e o hexágono.
Afrodite foi retratada como uma mulher
bonita, nua ou usando jóias e finos véus.
É festejada em 6, 14 e 21 de fevereiro e 9 de julho.
É festejada em 6, 14 e 21 de fevereiro e 9 de julho.
Muitos foram os seus amantes, mortais e
divinos.
O primeiro foi Adônis, belíssimo caçador
que teve o destino infeliz de ser atacado por um javali feroz e de permanecer
mortalmente ferido, vertendo grandes fluxos de sangue das feridas cruéis que
tinham rasgado seu corpo. A Deusa, em sua memória, quis que seus restos mortais,
a cada primavera, voltassem a viver e florescer sob o aspecto de Anêmona, flor de
intensa cor púrpura.
Depois foi esposa de Anquises, príncipe
troiano, de cuja união nasceu Enéas.
Por isso os romanos a veneravam,
considerando-a como sua mãe.
No entanto, a ajuda incondicional que
trouxe aos troianos está relacionada com a lenda da maçã de ouro lançada pela
deusa Discórdia a ser concedida à deusa mais bela. Na ocasião, Zeus ordenou
Hermes para conduzir Hera, Atena e Afrodite ao Monte Ida, onde foram julgados
por Páris, que deu a vitória a Afrodite, que havia lhe prometido a
mão de Helena. E foi assim que a Deusa tomou partido dos troianos durante todo
o período da guerra.
Após Anchises foi casada com Hefesto, o
deus coxo dos ferreiros.
No entanto seus amante de sempre foi
Ares (Marte), com o qual ela teria mais filhos (nisto há diferentes versões):
Eros (Cupido), que é o Amor (segundo outra versão nascido por partogenesi) e
Anteros, o amor não correspondido.
Dessa união nasceram também Demos e
Phobos (terror e medo), bem como Harmonia.
Entre os filhos de Afrodite também
há Himeneu, deus do casamento, em cuja honra os jovens cantavam hinos durante
as cerimônias solenes do casamento.
Como Afrodite foi de alguma forma ligada
ao casamento e à geração de filhos, ela nunca mais foi a deusa da união conjugal,
título passado a Hera.
Ela representa o poder que empurra um
ser irresistivelmente em direção a um outro ser, o amor passional. Era
representada com o corpo cercado de rosas e murta, em um carro puxada por
pardais, pombos e cisnes, enquanto usava o famoso cinto mágico, que tornava
irresistível quem o possuísse, porque nele fora tecido todos os
"encantos" de Afrodite , o desejo e o fascínio amoroso e sedutor, que
engana até mesmo o coração do sábio, como disse Homero. Até mesmo Hera, cuja relação com Afrodite não era amigável, o tomava emprestado quando Zeus pensava em traí-la.
Nascida do mar, Afrodite foi, portanto,
venerada pelos marinheiros, não como Poseidon, mas como aquela que faz com que
o mar fique tranquilo e a navegação segura.
O golfinho lhe era sagrado, alegre companheiro dos navegantes.
O golfinho lhe era sagrado, alegre companheiro dos navegantes.
É também a deusa da primavera, a estação
das flores, mas também do amor.
As rosas lhe são sagradas, mas também
muitas outras plantas, como romã e murta.
Até mesmo a maçã, antigo símbolo do amor, está em sua mão. Afrodite era a beleza em pessoa, a graciosidade, e Páris, embora comprado com a promessa da bela Helena, não foi um juiz injusto preferindo-a em detrimento de Hera e Atena, quando lhe concedeu a maçã fatídica com a inscrição: "Para a mais bela".
Até mesmo a maçã, antigo símbolo do amor, está em sua mão. Afrodite era a beleza em pessoa, a graciosidade, e Páris, embora comprado com a promessa da bela Helena, não foi um juiz injusto preferindo-a em detrimento de Hera e Atena, quando lhe concedeu a maçã fatídica com a inscrição: "Para a mais bela".
Afrodite não nutria afinidade com
representantes de seu próprio sexo. Basta pensar em quantas desventuras levou a
Helena, Fedra e muitas outras. Mesmo a Psiquê, amante de seu filho
Eros, foi tratada por ela de forma bastante humilhante.
Sua beleza despertava inveja e ciúme
tanto em deusas como em mortais, provocando a rivalidade, função esta que
talvez tenha sido atribuída, ou pelo menos exacerbada, pela cultura machista em
que ela prosperou.
O patriarcado dividiu o feminino em duas
partes: a mãe e a virgem, enquanto parece não haver espaço para a função
sexual, que só poderia ser experimentada pela mulher dentro do casamento, a fim
de reproduzir, ou antes do casamento ou fora dele, com todas as consequências decorrentes
disso, e, infelizmente, ainda vigora na
cultura social e religiosa contemporânea.
Afrodite, deusa do amor e da beleza, emergiu da espuma do mar em Paphos, na ilha de Chipre, em 3200 AC. Ela recebeu muitos nomes, um dos quais era Anadiomeni, que em grego significa "aquela que emerge".
Na maioria das vezes, ela era retratada como uma virgem inocente com um corpo etérico incorruptível, um corpo nu cheio de brilho divino. Como uma deusa invencível, irresistível e cativante, Afrodite exerce seus grandes poderes sobre seres humanos, bem como animais e plantas, mantendo e sustentando a vida. Na maioria das vezes, ela é retratada em belas e sedutoras roupas tecidas especialmente para ela pelas Graças. Às vezes, ela é retratada como uma tentadora porque ela excita instintos humanos, pensamentos e emoções.
Os hinos gregos antigos dedicados a Afrodite sempre louvam sua beleza e esplendor. Ela também é mencionada como uma deusa de luz, a "estrela brilhante do Céu", Urânia (filha do céu) e esposa de Hefesto / Vulcano, o deus do fogo celestial, o filho coxo e feio de Zeus e Hera, que representa outro símbolo do "processo interno" no qual as qualidades do fogo, tanto celestial como terrestre, funcionam dentro da natureza humana e divina. Hefesto é uma encarnação do aspecto cintilante e mutável das chamas que transformam e transmutam no "calor" da vida.
Principalmente conhecida como Vênus / Afrodite, seu retrato mais popular é como a deusa do amor e fertilidade, beleza e regeneração, que acalma o mar e pacifica a natureza, o que significa que suas qualidades equilibram e harmonizam instintos e emoções humanas. Os símbolos associados a Afrodite incluem o cisne, o golfinho, a rosa e a pomba. Por isso, ela se chama Galinaie e Efrlia, significando "aquela que traz calma e a protetora das viagens seguras e dos navios".
Ela também é a deusa da primavera e, a cada primavera, se reúne com seu amante cipriota, Adônis, que morre no final de cada verão apenas para ressuscitar a cada primavera e despertar a natureza de seu sono de inverno.
Como um arquétipo de beleza e amor, Afrodite sempre usava uma linda coroa de flores. Através de seus atributos, ela representa o aspecto feminino de Eros, a parte do amor e da beleza que mergulhou na escuridão da matéria e da inconsciência, aguardando sua emergência do mar inconsciente dos instintos. Sua materialização sinaliza a aparência de sua verdadeira essência não corrompida, puro amor.
Afrodite é a pura essência da beleza e do amor que redime a matéria sombria de inconsciência e ignorância, pois, assim como seu filho, Eros, ela representa o poder divino dentro de sua natureza virgem celestial que atrai e orienta a consciência humana de dentro retornando-a à sua fonte.
Ela representa a natureza divina e transcendente dentro dos seres humanos, que surge da inconsciência. Eros, por outro lado, representa a força magnética que ativa as qualidades da alma do Amor e Beleza divinos que se estendem e se manifestam na natureza humana. Eros, a pura essência do amor e da beleza, desce do céu, como Afrodite, nossa Natureza divina interior, ascende. Ambos são parte do mesmo processo interno e, juntos, orientam a consciência humana de volta à sua fonte. Assim, alguns mitos retratam Eros como o filho de Afrodite.
Em seus mitos, Afrodite governa o coração de todos os seres humanos e, de acordo com sua vontade, ela salva as pessoas de suas provações, ou imprudentemente os empurra para os casos de amor aventureiros que normalmente acabam desastrosamente, como os de Helena de Tróia, Medeia, Fedra e Pasífae. As dificuldades e provações são aquelas que todo buscador sincero e fervoroso deve passar. Na verdade, elas são ensaios de purificação e iniciação dos elementos (fogo, água, ar e terra) que cada buscador deve experimentar para superar sua natureza animal, conforme descrito na sexta carta dos Arcanos Maiores do Tarô.
Na mitologia suméria, Afrodite / Vênus foi chamada de "aquela que mostra o caminho para as estrelas". Ela era filha da Lua e irmã do Sol e, uma vez que ela apareceu ao amanhecer e ao anoitecer (como uma estrela), era natural que ela fosse considerada como um meio de ligação entre as divindades da luz e da escuridão. Então, embora o Sol fosse seu irmão, ela tinha a deusa do submundo como uma irmã. Os sumérios a conheciam como "A Corajosa" e "A Senhora das Batalhas".
Os Órficos chamaram Afrodite de Pontogenis, que significa "nascida do mar". Ela não foi vista como uma deusa que governa o amor carnal, mas sim como a deusa cosmogônica que dá impulso irresistível ao Éter / Zeus para criar formas fora da substância da Terra. Em outra tradição, Afrodite nasceu do ovo de uma pomba que caiu do céu.
A intuição nos diz que Afrodite é a amante das formas-pensamento, que governa os corpos humanos etéricos e astrais. Portanto, seu processo interno não pode ser separado de Eros, pois ambos, através de seus poderes e essências individuais, remodelam os corpos etéreos e astrais do buscador de acordo com um modelo arquetípico perfeito.
Como parte do processo interno, sabemos que Marte, o deus da guerra, foi cativado pela beleza e encanto de Afrodite. Na psicologia esotérica, ele representa emoções e pensamentos descontrolados, e força cega e poder dentro da natureza humana. Assim, em um certo nível do trabalho interno, interpretamos essa descrição de Marte como representando os instintos incontroláveis dentro da psique. Ele deve deixar-se atrair pelo encanto de Afrodite e ser oprimido e domado por seu apelo persuasivo e magnético.
Os mitos relativos a Afrodite também nos mostram que ela tem poder sobre os impulsos sexuais e carnais da energia do amor, e é por isso que ela controla os instintos e emoções da psiquê, especialmente nos que buscam, quando se tornam mais conscientes dos seus processos internos . Dependendo do seu comportamento e reações, ela os aprisiona em seus instintos animais ou os transforma em heróis, recompensando-os com presentes preciosos.
Segundo Platão, amor é atribuído a Afrodite, profecia a Apolo, mistérios a Dionísio e poesia às Musas. Platão nos diz que o mais importante desses dons divinos é o amor divino por duas razões. Em primeiro lugar, sem o impulso do puro amor, os outros dons, profecia, mistérios e poesia permanecem inacabados, inativos e estéril. Eles precisam do impulso vibrante e pulsante do amor Divino de modo a ser constantemente alimentado e sustentado. Em segundo lugar, porque apenas a essência do amor pode levar o amante ao amado, e com tanto que esse amor seja direcionado ao sublime, ele une a mente de um buscador de forma mais próxima.
O Mistério Esotérico de Afrodite no Processo Interno
Afrodite, deusa do amor e da beleza, emergiu da espuma do mar em Paphos, na ilha de Chipre, em 3200 AC. Ela recebeu muitos nomes, um dos quais era Anadiomeni, que em grego significa "aquela que emerge".
Na maioria das vezes, ela era retratada como uma virgem inocente com um corpo etérico incorruptível, um corpo nu cheio de brilho divino. Como uma deusa invencível, irresistível e cativante, Afrodite exerce seus grandes poderes sobre seres humanos, bem como animais e plantas, mantendo e sustentando a vida. Na maioria das vezes, ela é retratada em belas e sedutoras roupas tecidas especialmente para ela pelas Graças. Às vezes, ela é retratada como uma tentadora porque ela excita instintos humanos, pensamentos e emoções.
Os hinos gregos antigos dedicados a Afrodite sempre louvam sua beleza e esplendor. Ela também é mencionada como uma deusa de luz, a "estrela brilhante do Céu", Urânia (filha do céu) e esposa de Hefesto / Vulcano, o deus do fogo celestial, o filho coxo e feio de Zeus e Hera, que representa outro símbolo do "processo interno" no qual as qualidades do fogo, tanto celestial como terrestre, funcionam dentro da natureza humana e divina. Hefesto é uma encarnação do aspecto cintilante e mutável das chamas que transformam e transmutam no "calor" da vida.
Principalmente conhecida como Vênus / Afrodite, seu retrato mais popular é como a deusa do amor e fertilidade, beleza e regeneração, que acalma o mar e pacifica a natureza, o que significa que suas qualidades equilibram e harmonizam instintos e emoções humanas. Os símbolos associados a Afrodite incluem o cisne, o golfinho, a rosa e a pomba. Por isso, ela se chama Galinaie e Efrlia, significando "aquela que traz calma e a protetora das viagens seguras e dos navios".
Ela também é a deusa da primavera e, a cada primavera, se reúne com seu amante cipriota, Adônis, que morre no final de cada verão apenas para ressuscitar a cada primavera e despertar a natureza de seu sono de inverno.
Como um arquétipo de beleza e amor, Afrodite sempre usava uma linda coroa de flores. Através de seus atributos, ela representa o aspecto feminino de Eros, a parte do amor e da beleza que mergulhou na escuridão da matéria e da inconsciência, aguardando sua emergência do mar inconsciente dos instintos. Sua materialização sinaliza a aparência de sua verdadeira essência não corrompida, puro amor.
Transformação de Afrodite
Afrodite é a pura essência da beleza e do amor que redime a matéria sombria de inconsciência e ignorância, pois, assim como seu filho, Eros, ela representa o poder divino dentro de sua natureza virgem celestial que atrai e orienta a consciência humana de dentro retornando-a à sua fonte.
Ela representa a natureza divina e transcendente dentro dos seres humanos, que surge da inconsciência. Eros, por outro lado, representa a força magnética que ativa as qualidades da alma do Amor e Beleza divinos que se estendem e se manifestam na natureza humana. Eros, a pura essência do amor e da beleza, desce do céu, como Afrodite, nossa Natureza divina interior, ascende. Ambos são parte do mesmo processo interno e, juntos, orientam a consciência humana de volta à sua fonte. Assim, alguns mitos retratam Eros como o filho de Afrodite.
Em seus mitos, Afrodite governa o coração de todos os seres humanos e, de acordo com sua vontade, ela salva as pessoas de suas provações, ou imprudentemente os empurra para os casos de amor aventureiros que normalmente acabam desastrosamente, como os de Helena de Tróia, Medeia, Fedra e Pasífae. As dificuldades e provações são aquelas que todo buscador sincero e fervoroso deve passar. Na verdade, elas são ensaios de purificação e iniciação dos elementos (fogo, água, ar e terra) que cada buscador deve experimentar para superar sua natureza animal, conforme descrito na sexta carta dos Arcanos Maiores do Tarô.
Vênus, aquela que mostra o Caminho
Na mitologia suméria, Afrodite / Vênus foi chamada de "aquela que mostra o caminho para as estrelas". Ela era filha da Lua e irmã do Sol e, uma vez que ela apareceu ao amanhecer e ao anoitecer (como uma estrela), era natural que ela fosse considerada como um meio de ligação entre as divindades da luz e da escuridão. Então, embora o Sol fosse seu irmão, ela tinha a deusa do submundo como uma irmã. Os sumérios a conheciam como "A Corajosa" e "A Senhora das Batalhas".
Os Órficos chamaram Afrodite de Pontogenis, que significa "nascida do mar". Ela não foi vista como uma deusa que governa o amor carnal, mas sim como a deusa cosmogônica que dá impulso irresistível ao Éter / Zeus para criar formas fora da substância da Terra. Em outra tradição, Afrodite nasceu do ovo de uma pomba que caiu do céu.
A intuição nos diz que Afrodite é a amante das formas-pensamento, que governa os corpos humanos etéricos e astrais. Portanto, seu processo interno não pode ser separado de Eros, pois ambos, através de seus poderes e essências individuais, remodelam os corpos etéreos e astrais do buscador de acordo com um modelo arquetípico perfeito.
Como parte do processo interno, sabemos que Marte, o deus da guerra, foi cativado pela beleza e encanto de Afrodite. Na psicologia esotérica, ele representa emoções e pensamentos descontrolados, e força cega e poder dentro da natureza humana. Assim, em um certo nível do trabalho interno, interpretamos essa descrição de Marte como representando os instintos incontroláveis dentro da psique. Ele deve deixar-se atrair pelo encanto de Afrodite e ser oprimido e domado por seu apelo persuasivo e magnético.
Os mitos relativos a Afrodite também nos mostram que ela tem poder sobre os impulsos sexuais e carnais da energia do amor, e é por isso que ela controla os instintos e emoções da psiquê, especialmente nos que buscam, quando se tornam mais conscientes dos seus processos internos . Dependendo do seu comportamento e reações, ela os aprisiona em seus instintos animais ou os transforma em heróis, recompensando-os com presentes preciosos.
Segundo Platão, amor é atribuído a Afrodite, profecia a Apolo, mistérios a Dionísio e poesia às Musas. Platão nos diz que o mais importante desses dons divinos é o amor divino por duas razões. Em primeiro lugar, sem o impulso do puro amor, os outros dons, profecia, mistérios e poesia permanecem inacabados, inativos e estéril. Eles precisam do impulso vibrante e pulsante do amor Divino de modo a ser constantemente alimentado e sustentado. Em segundo lugar, porque apenas a essência do amor pode levar o amante ao amado, e com tanto que esse amor seja direcionado ao sublime, ele une a mente de um buscador de forma mais próxima.
Hino de Orfeu a Afrodite
"Criança do oceano
beleza incrível, nós a honramos.
Você governa a terra profunda,
circundando o céu,
os mares tempestuosos
e tudo neles.
Mãe do doce casamento,
você junta-se ao mundo
com riso e harmonia;
Até o Destino te obedece.
Cada olho procura você.
Dê-nos beleza e amor.
Deleitado por segredos
e banquetes pródigos
você é concórdia
e persuasão.
Você é bela necessidade
mesmo no frenesi do tubarão,
delicada como a espuma do mar de Chipre,
fragrante como óleos sírios,
brilhante como carros de ouro
em planícies egípcias
pelo banco arenoso
do Nilo turquesa,
um coro das mais belas ninfas
cantam um hino à sua beleza.
Com reverência, pedimos
pelo dom da graça".
